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Coletivamente, os corpos vertebrais compreendem blocos ósseos que edificam a coluna. Eles são empilhados um em cima do outro com um disco entre cada um deles. Todos os corpos vertebrais juntos agem como um pilar de sustentação para manter coluna ereta. Este pilar suporta aproximadamente metade do peso do corpo, com a outra metade suportada pelos músculos.
Cada região da coluna tem algumas diferenças na forma e na função dos corpos vertebrais e como eles são fixados às estruturas adjacentes.
A coluna cervical tem sete corpos vertebrais (segmentos). Os dois segmentos superiores são especiais:
Diferente do resto da coluna, os segmentos da coluna cervical possuem aberturas em cada corpo vertebral para as artérias que levam sangue ao cérebro – artéria vertebral que passa através do forame transverso (figura forame transverso).
A coluna torácica tem doze corpos vertebrais. Essas estruturas têm muito pouca mobilidade porque elas estão firmemente unidas às costelas e ao esterno (osso do peito). Devido a esta pouca mobilidade, esta região da coluna não é frequentemente fonte de dor nas costas, embora a junção entre a coluna e as costelas (articulações costovertebrais) possa ser fonte de dor.
A coluna lombar tem cinco corpos vertebrais que se estendem da parte inferior da coluna torácica até o sacro (final da coluna). Os corpos vertebrais da lombar são os maiores da coluna porque eles sustentam a maioria do peso corporal. As articulações facetárias emparelhadas na parte de trás dos segmentos vertebrais são alinhadas de maneira tal que permitam a flexão/extensão, e não muita rotação (figura vértebra lombar).
O segmento oval denso de osso que forma a parte dianteira do segmento vertebral é o corpo vertebral. Cada segmento da coluna lombar é compreendido da seguintes estruturas:
Cinqüenta por cento da flexão (inclinação para frente) ocorrem no quadril, e cinqüenta por cento ocorre na coluna lombar. O movimento é dividido entre os cinco segmentos móveis da coluna lombar, embora uma quantidade desproporcional de movimento ocorra em L4-L5 (segmento lombar 4 e 5) e L3-L4 (segmento lombar 3 e 4). Consequentemente, esses dois segmentos da coluna lombar são mais propensos a prejuízos devido à degeneração. Com esta degeneração eles podem se tornar instáveis com um excesso de movimento, criando dor lombar. Existe um número de tratamento não cirúrgicos disponíveis para ajudar no manejo da dor lombar, e uma fusão cirúrgica pode ajudar a aliviar a dor pela interrupção do movimento.
Desde que eles são as maiores estruturas a suportar carga, os corpos vertebrais são também propensos a desenvolver fraturas por compressão, particularmente em pacientes com osteoporose (a qual enfraquece o osso). Essas fraturas podem levar a dor crônica e desalinhamento progressivo ou deformidade da coluna. Com o decorrer do tempo, o desalinhamento ou deformidade gera stress nos músculos, tendões, ligamentos e ossos através das costas e podem resultar em prejuízo no equilíbrio e na habilidade da marcha.